sábado, 7 de janeiro de 2012

O ônus do preconceito

O negro, a mulher, o nordestino, o pobre...
As diferenças étnicas são questões que precisam ser discutidas e compreendidas com maior seriedade.
Não cabe mais a discussão sobre o ser igual ou diferente no que diz respeito a capacidade de pensar ou competência de aprender. O fato é que muitas são as práticas que fazem distinção entre raças ou grupo social.
-Pense rápido e responda honestamente:
  • O mercado de trabalho é mais fácil para o negro ou para o branco ?
  • Os melhores salários são atribuídos aos homens ou às mulheres?
  • São mais respeitados em ambientes públicos o sulista ou o nordestino?
  • Quem é mais inteligente, o rico ou o pobre?
Se você foi bem sincero está evidenciado o estigma do preconceito.
Todo ser humano saudável tem a mesma capacidade intelectual ou seja pode desenvolver as mesmas construções cognitivas.
O preconceito traz o peso do estereotipo, que descrimina e monta um vendaval de paradigmas que dificulta o crescimento, a projeção social, até mesmo o aprendizado. Depois fica fácil acusar e afirmar que brancos, homens, sulistas e ricos são melhores e mais inteligentes. O que de fato não se percebe, é que isso é apenas o ônus do preconceito, “o salário do pecado”, o resultado de não aceitar os diferentes e não valorizar as nobres atitudes, apenas culpam os que não encontram nem a oportunidade de ser igual ou o respeito como diferente.
Só uma educação libertadora e problematizante pode romper com o preconceito e ir em busca de novos caminhos para a nossa sociedade.
Ione lobo

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